segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Minha infância – Vitamina e Coca-Cola

Tive a oportunidade de conviver com duas figuras muito excêntricas: meus avôs. Um deles, o pai da minha mãe, o Luizinho, era um cara pra lá de saudável. Acordava antes do sol nascer, tomava banho gelado (fizesse chuva, sol ou até neve), colocava o shorts de ginástica e ia pro quintal fazer suas flexões. Aliás, tem mais coisas que quero falar dele, mas fica para outra hora.

Meu outro avô, o Eloy, este eu não via com muita frequência porque morávamos em cidades diferentes. Mas nas férias da escola, ia para a casa dele. Dele e da minha avó, a Tereza. Ele tinha um Corcel antigo, vermelho e preto, que depois vendeu e comprou outro Corcel, mas um modelo mais novo (se é que pode-se chamar de novo um carro daqueles), dourado. Adorava andar de carro com ele, que levava minha avó na igreja e ficava dentro do Corcel esperando a missa acabar.

Meus dois avôs não eram nada parecidos: O Luiz era alto e magro, o Eloy, mais baixo e gordinho. Um era super saudável, o outro adorava balas Soft redondas que fazia a gente engasgar. O vô Eloy botava uma de cada cor na boca, tudo de uma vez! E quando dava a hora do lanche da tarde, meu avô Luizinho corria com um copaço de vitamina de frutas atrás de mim, e eu não queria de jeito nenhum, tadinho! Já o vô Eloy não deixava faltar Coca Cola em casa, e ai de quem fosse lá e não tomasse pelo menos um copo. Ai.

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