terça-feira, 24 de novembro de 2009

Chuva

Cai o mundo lá fora. Eu aqui dentro, olhando a janela. As gotas apressadas, as que vão direto da nuvem para o chão, são violentas, têm pressa e não podemos escapar delas. As gotinhas que batem no vidro vão escorregando lentamente, como se quisessem espiar o que tem aqui dentro. Vão desenhando o vidro com seu percurso de prisma.

Às vezes sou como as gotonas. Passo por cima de tudo para chegar onde quero. Ultimamente ando como as gotículas. Observando bem antes de chegar em qualquer lugar.

Acho que estou crescendo. E isso é tão reconfortante.

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